quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Congressos Estudantis

Participei no ano passado de dois congressos nacionais incríveis, em que eu pude aprender diversos assuntos e conviver com pessoas realmente inspiradoras.
Foi o 40º CONUBES (Congresso nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas) e o 1º Encontro de Jovens Feministas da UJS.

Pra quem não sabe a UJS (União da Juventude Socialista) é um partido de estudantes secundaristas que representa jovens na UPES (União Paulista de Estudantes Secundaristas), UNE (União Nacional de Estudantes Secundaristas) e na UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), no CONUBES, congresso realizado na cidade de Belo Horizonte - MG, o governo brasileiro apresenta um espaço para o estudante expor seus desejos para uma escola com a cara do aluno, durante o congresso tivemos diversos tipos de debates com representantes do governo que ouviram nossas ideias para uma escola em que o aluno se sinta em casa, tenha o prazer de ir, o que todos nós sabemos , não é nossa realidade.
É uma experiência incrível os congressos porque a cultura que é absorvida durante os 3 dias de evento é muito densa, são estudantes secundaristas de todos os estados do Brasil, que você pode conhecer e conversar, aprender um pouco da cultura de cada um e discutir sobre inúmeros assuntos, toda a estrutura do evento é ótima o transporte de uma palestra a outra, alojamentos e as festas organizadas pelo evento também fazem parte da incrível experiência.
Tivemos alguns shows como atividades culturais e palestras, a plenária final aconteceu no Estádio do Mineirinho (ao lado do Mineirão      
O Encontro Feminista aconteceu na Universidade de Brasilia, onde nossa eterno Renato  Russo estudou, e foi inspirador estar em um local projetado p







or Oscar Niemeyer, o encontro teve apresentações sobre a militância Feminista e o espaço da mulher nos dias atuais, e também a grande importância das mulheres participarem na nossa politica e cargos públicos, e da luta do grande preconceito e discriminação que ainda infelizmente acontece com nossa sociedade. 
Contamos com a presença da Ministra do Supremo Tribunal do Trabalho Delaíde Alves Miranda Arantes, nomeada pela Presidente Dilma Rousseff, que palestrou, e foi o exemplo perfeito de Feminismo na politica, a Ministra compartilhou com os estudantes parte da sua história de vida que começou no campo plantando milho e feijão e como por meio de um programa do governo, conseguiu ingressar na faculdade de Direito.

A quantidade de informações e conhecimento obtidos nesses congressos é enorme e saímos  dos encontros com uma mente diferente, uma visão do mundo muito maior e com um horizonte mais distante, e também com uma vontade gigante de mudarmos pelo menos um pouco do nosso país, são com atitudes de cada um e com eventos como esses que conseguimos atingir mais jovens para ter uma mente revolucionária, um trabalho de formiga que ao longo do tempo faz a diferença, uma semente plantada para colhermos no futuro, e assim como estudantes do passado conseguiram: vencer a Ditadura, 10% do PIB para a educação, as Diretas Já, programas como o FIES, ProUni, Ciências sem Fronteiras e diversas outras leis que mudaram o Brasil e hoje favorece estudantes, devemos lutar para favorecer e termos uma educação melhor para nossa geração futura.

- Por Gabriel Macedo, viste a Página "Links" para visitar minhas redes sociais 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Entrevista Guilherme Lobo "Hoje eu Quero Voltar Sozinho"

"Meu pai e avô são um pouco conservadores nesse quesito (gay). Mas não houve nenhum bloqueio nem nada do tipo."
Guilherme Lobo me concedeu essa entrevista em julho de 2013, e a meu ver nem eu nem o ator tinha a ideia de tanto sucesso com o filme "Hoje eu quero Voltar Sozinho" longa de Daniel Ribeiro, o filme foi indicado e ganhou o prêmio da Firepresci na seção Panorama do Festival de Berlim, além de diversos outros prêmios, no final de semana de estreia do longa arrecadou R$ 415.000,00, E obteve críticas incríveis. Lobo tem como sonho constituir uma família e obter sucesso produzindo sua arte, além de ator é pianista , ama entreterimento e prática esportes regularmente.

Como, você conheceu o projeto "Eu não quero voltar sozinho"

Um amigo meu, Júlio Oliveira, também ator, ficou sabendo que estavam fazendo testes com atores adolescentes pra um determinado curta metragem e me passou o contato da produtora. A princípio eu não sabia qual era a temática do filme. Fui conhecer o projeto por completo apenas depois de integrar o elenco.

Você esperava a repercussão que o curta teve, no Brasil e no exterior?

Não mesmo! Achei que não passaria do Porta Curtas. Não conhecia nem um pouco do "Mundo do Cinema".

O que Daniel Ribeiro deixou mais claro no longa, que não expôs no curta?

O longa acompanhou o crescimento das personagens, de certa forma. Passaram-se três anos da filmagem do curta pra filmagem do longa e o Daniel colocou essa "envelhecida" das personagens, no filme. Com isso vieram conflitos diferentes, sobre circunstâncias diferentes. Personagens que no curta só eram citados, no longa ganham vida. E por aí vai...

Como eram os sets?

Simples. Não tínhamos muita verba, mas não faltava nada. O filme foi feito em película, por isso foi feito um ou outro corte em termos de estrutura cinematográfica. Porém, no que se refere a estrutura pra equipe e atores, creio que não houve nenhum corte. Porque realmente era tudo muito bom e bem feito.

Como é a sua interação com os fãs?

Tento ao máximo responder as mensagens e perguntas que me fazem, mas às vezes não tenho tempo, às vezes passa batido... Mas é muito gratificante receber as mensagens, respondê-las e depois ouvir (ler, no caso) um "Obrigado!". E quando acontece de eu ser reconhecido na rua, tenho certa dificuldade pra lidar. Tenho medo de como agir e talvez parecer metido.

Qual a sua melhor lembrança das gravações?

O desafio geral. Nunca tinha interpretado um cego, nunca tinha trabalhado com cinema, nunca tinha recebido direções (de diretor) tão diretamente. Essas novidades são, em conjunto, minhas melhores lembranças.

E qual a maior dificuldade de interpretar um deficiente visual?

Os diálogos. Conversar com a outra pessoa sem olhá-la nos olhos. É difícil sentir a intenção e mais difícil ainda passar intenção.

E o beijo, como você se sentiu?

Na época foi um pouco estranho. Eu era (ainda mais) novo e tinha um pouco de receio da reação das pessoas próximas. Meu pai e avô são um pouco conservadores nesse quesito (gay). Mas não houve nenhum bloqueio nem nada do tipo. Os ensaios do beijo correram normalmente e as filmagens, mais ainda.

E quais são as suas expectativas em relação a estreia do longa?

Estou tentando não criar muita expectativa pra não me decepcionar caso as mesmas não sejam atingidas... Mas é difícil! O projeto tem bastante reconhecimento prévio. Bastante gente acompanhou as filmagens e ensaios pela página do facebook no mesmo site. É uma história esperada e já um pouco conhecida.

Tem projetos para o futuro?

Muitos! (risos) Profissionais, pessoais. Os dois juntos. Mas vamos ver como a vida vai caminhar.

- Por Gabriel Macedo

Para conhecer minhas redes sociais ou entrar em contato acesse a página Links